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Oftalmologista da UPAE de Afogados da Ingazeira, dá algumas dicas de cuidados para a conjuntivite

Saúde

Oftalmologista da UPAE de Afogados da Ingazeira, dá algumas dicas de cuidados para a conjuntivite


Conjuntivite alérgica: saiba como agir após os primeiros sinais

Com a chegada dos dias chuvosos e mais frios, os casos de alergias aumentam de forma considerável, na maioria das vezes, provocadas pelos ácaros e fungos presentes nas roupas mais pesadas de inverno, ou até pelos ambientes fechados. Basta o frio chegar, que os casos de doenças oculares aumentam nos consultórios. Entre as manifestações alérgicas está a conjuntivite ocular, que atinge aproximadamente 20% da população e que ainda pode estar associada a outras doenças alérgicas, como asma, dermatites e rinites. De olho nos casos que surgem na região sertaneja do Estado, a médica oftalmologista, Dra. Johan Cristina Castro, que atua na Unidade Pernambucana de Atendimento Especializado (UPAE) Dom Francisco de Mesquita Filho, em Afogados da Ingazeira, aponta as principais características da doença.

A alergia ocular faz parte de um grupo de doenças de hipersensibilidade, que pode ser medida pelo IgE e é desencadeada pelo contato dos alérgenos dispersos no ar, como ácaros da poeira, pólens de grama, epitélios de animais domésticos, esporos de fungos, que leva à inflamação alérgica da conjuntiva. “Na nossa região, as conjuntivites mais frequentes são as do tipo alérgicas perenes. Corresponde a 80% das nossas conjuntivites. Elas ocorrem quando há exposição ao alérgeno, principalmente o contato com poeira, mofo, ácaro, pelo de animais, maquiagem. Todos esses são fatores que podem provocar reação alérgica nos olhos”, exemplifica Dra. Johan.


Apesar de causar grande interferência na qualidade de vida, as conjuntivites alérgicas são consideradas formas benignas de alergia ocular. Os sintomas são olho vermelho, edema de início súbito e coceira. Esse tipo de conjuntivite não é contagioso, ou seja, não há risco de surto. Porém, em outros casos, os olhos podem ser acometidos por outros tipos de alergias que apresentam sintomas persistentes, crônicos e que podem afetar a córnea, causando danos à visão. Para um diagnóstico preciso e combate a automedicação, a indicação é procurar por ajuda médica assim que surgirem os primeiros sintomas. “Orientamos o paciente em identificar a causa e se afastar do alérgeno, para que ocorra melhora do quadro alérgico. Além disso, fazer o acompanhamento com um especialista é fundamental para dar início a um tratamento com colírios e antialérgico oral, dependendo da gravidade da alergia ocular”, completa a oftalmologista.


Medidas simples são eficazes para melhorar o combate às conjuntivites:


• Tirar dos armários casacos e roupas de cama, e expor ao sol, para eliminar os ácaros;
• Manter os ambientes ventilados;
• Lavar as mãos sempre que brincar com os animais de estimação, ou após o contato com tintas, perfumes, produtos de limpeza e outros irritantes;
• Evite coçar os olhos;
• Proteger os olhos sempre que estiver ao ar livre, para diminuir o contato com o pólen ou poeira;
• Utilizar ar-condicionado com filtro e manter as janelas do carro fechadas;
• Não utilize lentes de contato enquanto estiver com conjuntivite ou em uso de colírios e pomadas;
• Procure um médico assim que surgirem os sintomas: coceira, olhos vermelhos, sensibilidade à luz, sensação de areia nos olhos, edema das pálpebras e secreção;
• Não encoste o frasco das pomadas e colírios nos olhos e lave as mãos antes e após aplicá-los.

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