Wellington anuncia que pagamento de cachês do São João agora só com 150 dias

Se os artistas que se apresentaram no São João de Arcoverde já estão sofrendo com a falta de pagamento dos cachês que já chega a três meses, a notícia dada hoje após reunião do prefeito Wellington Maciel, do MDB, com um grupo de artistas piorou a situação. Na conversa, o prefeito acabou confirmando o calote do contrato que previa 03 meses para pagamento, no máximo. O prazo pulou de 90 dias para 150 dias e agora ficou para o final de novembro.

Mas, apesar de ter definido o novo prazo, o prefeito Wellington ainda condicionou o pagamento no dia 30 de novembro, caso consiga receber umas verbas extras. Ou seja, caso o Governo Federal não libere em novembro, como previsto, o recurso extra, os artistas arcoverdenses que se apresentaram no São João 2023 podem entrar em 2024 sem seus cachês.

No encontro, os artistas também cobraram do prefeito Wellington e da Secretária de Cultura, Juliana, que os artistas sejam mais ouvidos em relação ao São João 2024. Para os forrozeiros, artistas que se apresentaram e esperavam que o prefeito cumprisse o contrato, o alargamento do prazo de 90 dias para 150 dias é lamentável.

Em nota publicada em sua rede social, o prefeito fala do encontro, diz que está em débito, mas não dá prazo, fala apenas em uma força tarefa, mas na reunião, o prazo dado foi mesmo o de 30 de novembro. Confira a nota do prefeito abaixo:

“Falamos sobre a execução dos pagamento pendentes das apresentações, apresentando de maneira clara, os desafios orçamentários que enfrentamos nos últimos 80 dias, com a crise de orçamento que afetou Arcoverde e demais municípios, que impactou negativamente a nossa capacidade de pagamento.

Reiterei que a Prefeitura, através de uma força tarefa com as Secretarias de Finanças, Planejamento e Cultura, está estudando alternativas e trabalhando para começar a regularizar a situação nos próximos dias, com responsabilidade e compromisso.

Ouvi as demandas da categoria, reforçando a nossa disponibilidade permanente ao diálogo. A situação nos exige também a capacidade de construir soluções possíveis, com foco em garantir o pagamento dos artistas da nossa terra, como fizemos em 2022”.