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Bem Vindo! Hoje é Segunda-Feira, dia 02 de Junho de 2025

CORRIDA AO SENADO EM PERNAMBUCO TEM MUITOS NOMES E POUCOS PALANQUES

Política

CORRIDA AO SENADO EM PERNAMBUCO TEM MUITOS NOMES E POUCOS PALANQUES

Por Rodrigo Melo – Jornal Portal do Sertão

A disputa política em Pernambuco para as eleições de 2026 já começa a desenhar um cenário curioso: o excesso de pré-candidatos competitivos ao Senado contrastando com uma disputa ao governo praticamente definida entre Raquel Lyra, atual governadora, e João Campos, prefeito do Recife. Enquanto a corrida ao Palácio do Campo das Princesas parece afunilar, o Senado atrai nomes de peso e com densidade eleitoral.

Entre os principais cotados ao Senado estão Marília Arraes, Miguel Coelho, Gilson Machado, Silvio Costa Filho, Eduardo da Fonte, Anderson Ferreira, Fernando Dueire e Humberto Costa. Embora Pernambuco tenha direito a duas vagas no Senado em 2026, o número de postulantes supera com folga as possibilidades reais de vitória — e todos dependem de uma chapa majoritária forte para sustentar suas candidaturas.

O problema central, portanto, não é apenas a quantidade de candidatos, mas a escassez de chapas competitivas ao governo que possam abrigá-los. A polarização entre Raquel e João dificulta a montagem de palanques alternativos, reduzindo o espaço para alianças viáveis. Muitos desses postulantes correm o risco de ficarem sem palanque ou de serem obrigados a alianças improváveis.

A tendência é que, nos próximos meses, parte desses nomes reavalie suas pretensões ou busque articulações para disputar a Câmara Federal ou a Assembleia Legislativa. Enquanto isso, o excesso de “senadores” sem “chapas” torna a eleição majoritária em Pernambuco um verdadeiro jogo de encaixe político.

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